quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Pampa

Folder Pampa - Conhecimentos e Descobertas frente e verso
O Pampa está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, onde ocupa uma área de 176.496 km² (IBGE, 2004). Isto corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território brasileiro. As paisagens naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens naturais do Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos nativos, mas há também a presença de matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, afloramentos rochosos, etc.
Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora e fauna próprias e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência. Estimativas indicam valores em torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas, são mais de 450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco, dentre outras). Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies de compostas e de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo e o trevo-nativo. Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas muitas espécies de cactáceas. Entre as várias espécies vegetais típicas do Pampa vale destacar o Algarrobo (Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem ser encontrados apenas no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí.
A fauna é expressiva, com quase 500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea americana), o perdigão (Rynchotus rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero (Vanellus chilensis), o caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius rufus), o sabiá-do-campo (Mimus saturninus) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres). Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), o graxaim (Pseudalopex gymnocercus), o zorrilho (Conepatus chinga), o furão (Galictis cuja), o tatu-mulita (Dasypus hybridus), o preá (Cavia aperea) e várias espécies de tuco-tucos (Ctenomys sp). O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endêmicas tais como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus) e algumas ameaçadas de extinção tais como: o veado campeiro (Ozotocerus bezoarticus), o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o caboclinho-de-barriga-verde (Sporophila hypoxantha) e o picapauzinho-chorão (Picoides mixtus) (Brasil, 2003).
Trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global. Também é no Pampa que fica a maior parte do aquífero Guarani.
Desde a colonização ibérica, a pecuária extensiva sobre os campos nativos tem sido a principal atividade econômica da região. Além de proporcionar resultados econômicos importantes, tem permitido a conservação dos campos e ensejado o desenvolvimento de uma cultura mestiça singular, de caráter transnacional representada pela figura do gaúcho.
A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa. Estimativas de perda de hábitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em 2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nativa do bioma Pampa (CSR/IBAMA, 2010).
A perda de biodiversidade compromete o potencial de desenvolvimento sustentável da região, seja perda de espécies de valor forrageiro, alimentar, ornamental e medicinal, seja pelo comprometimento dos serviços ambientais proporcionados pela vegetação campestre, como o controle da erosão do solo e o sequestro de carbono que atenua as mudanças climáticas, por exemplo.
Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil o Pampa é o bioma que menor tem representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), representando apenas 0,4% da área continental brasileira protegida por unidades de conservação. A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, em suas metas para 2020, prevê a proteção de pelo menos 17% de áreas terrestres representativas da heterogeneidade de cada bioma.
As “Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”, atualizadas em 2007, resultaram na identificação de 105 áreas do bioma Pampa, destas, 41 (um total de 34.292 km2) foram consideradas de importância biológica extremamente alta.
Estes números contrastam com apenas 3,3% de proteção em unidades de conservação (2,4% de uso sustentável e 0,9% de proteção integral), com grande lacuna de representação das principais fisionomias de vegetação nativa e de espécies ameaçadas de extinção da fauna e da flora. A criação de unidades de conservação, a recuperação de áreas degradadas e a criação de mosaicos e corredores ecológicos foram identificadas como as ações prioritárias para a conservação, juntamente com a fiscalização e educação ambiental.
O fomento às atividades econômicas de uso sustentável é outro elemento essencial para assegurar a conservação do Pampa. A diversificação da produção rural a valorização da pecuária com manejo do campo nativo, juntamente com o planejamento regional, o zoneamento ecológico-econômico e o respeito aos limites ecossistêmicos são o caminho para assegurar a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico e social.
O Pampa é uma das áreas de campos temperados mais importantes do planeta.
Cerca de 25% da superfície terrestre abrange regiões cuja fisionomia se caracteriza pela cobertura vegetal como predomínio dos campos – no entanto, estes ecossistemas estão entre os menos protegidos em todo o planeta.
Na América do Sul, os campos e pampas se estendem por uma área de aproximadamente 750 mil km2, compartilhada por Brasil, Uruguai e Argentina.
 No Brasil, o bioma Pampa está restrito ao Rio Grande do Sul, onde ocupa 178.243 km2 – o que corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território nacional.
O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. Em sua paisagem predominam os campos, entremeados por capões de mata, matas ciliares e banhados.
A estrutura da vegetação dos campos – se comparada à das florestas e das savanas – é mais simples e menos exuberante, mas não menos relevante do ponto de vista da biodiversidade e dos serviços ambientais. Ao contrário: os campos têm uma importante contribuição no sequestro de carbono e no controle da erosão, além de serem fonte de variabilidade genética para diversas espécies que estão na base de nossa cadeia alimentar.


  • Pampa - Ministério do Meio Ambiente

    www.mma.gov.br/biomas/pampa
    O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens naturais do Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos  ...

  • segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

       ÁREAS ÚMIDAS SÃO ESSENCIAS PARA A BIODIVERSIDADE

    © Todos os direitos reservados. Fotos: Miguel Von Behr, Acervo Rebio Arvoredo, Josângela Jesus
    Lorene Lima
    lorene.cunha@icmbio.gov.br
    Brasília (02/02/2015) – No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas, ecossistemas fundamentais para a fauna, a flora e para o bem-estar da humanidade. Situadas entre a água e o solo, as zonas úmidas regulam o regime de águas em extensas regiões, que funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. São importantes para a economia, cultura e recreação.
    As áreas úmidas englobam de áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais. No Brasil, existem vários tipos de áreas úmidas: manguezais, campos alagáveis, praias, veredas, várzeas amazônicas, igapós, campinarana e pantanal. Há ainda, as áreas irrigadas para agricultura, reservatórios de hidrelétricas etc.
    A importância das áreas úmidas
    As áreas úmidas são importantes para a biodiversidade porque abrigam variadas espécies endêmicas, ou seja, formas de vida que só vivem em um lugar específico. Essas regiões são essenciais para os anfíbios, répteis e para as aves migratórias, que dependem desses locais para reprodução e migração.
    Fazem parte do ciclo de reprodução da maioria dos peixes comerciais consumidos pelo homem e ajudam no reabastecimento de aquíferos, fontes de água doce para a humanidade. Além disso, cumprem um papel vital no processo de adaptação e redução das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes retiram grandes quantidades de carbono do ar.
    O manejo sustentável das áreas úmidas também fornece madeira para construção, extração de óleo, plantas medicinais, troncos e folhas para tecelagem e alimentos para animais.
    Convenção internacional
    Para promover ações de conservação e o uso racional desses ecossistemas, foi estabelecido a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecido como Convenção de Ramsar, cidade iraniana onde foi assinada, em 1971. Atualmente, 150 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil. A Convenção motivou as ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais.
    Saiba mais sobre a Convenção de Ramsar
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    O Dia Mundial das Áreas Úmidas foi instituído pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, em 1997.Homenageia a data em que ocorreu a Convenção, 02/02, e serve de alerta quanto à importância desses ecossistemas e a necessidade de protegê-los.
    Saiba mais sobre o Dia Mundial das Áreas Úmidas
    Sítios Ramsar
    Na Convenção de Ramsar foram classificadas as áreas úmidas de importância mundial, denominados Sítios Ramsar. Os sítios são reconhecidos por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais.
    Desde que o Brasil assinou o tratado, em 1993, promoveu a inclusão de doze zonas úmidas à Lista de Ramsar. Através do tratado, o país assumiu o compromisso de manter suas características ecológicas. As zonas incluídas à Lista proporciona ao país apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.
    O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, UC gerida pelo ICMBio localizada em Caravelas (BA), foi reconhecido como Sítio Ramsar em 2010, faz parte do complexo recifal dos Abrolhos, na costa do sul da Bahia. Esse complexo inclui recifes de coral, banco de algas, manguezais, praias e restingas. A Unidade de Conservação é um importante berçário de peixes.
    Saiba mais sobre os Sítios Ramsar
    Brasil, exemplo de conservação
    O Brasil possui a maior faixa contínua de manguezais do planeta. Esta área abrange a costa nordeste do Pará e o noroeste do Maranhão. Em 2014, o país avançou na proteção dos manguezais da região, com a criação de três reservas extrativistas no litoral paraense: Cuiarana, Mestre Lucindo e Mocapajuba e ampliação da Reserva Marinha de Araí-Peroba.
    "Essa faixa de manguezais já contava com a existência de nove reservas extrativistas, que juntas contavam com 398 mil hectares. Agora, com o incremento de novas áreas, o total passou para 520 mil hectares protegidos na região",afirmou o diretor de ações socioambientais e consolidação territorial em Unidades de Conservação (UCs), João Arnaldo Novaes.
    Os manguezais são os ecossistemas com maior produtividade e biodiversidade do planeta. São berçários naturais para aves, peixes, moluscos e crustáceos, além de servirem de abrigo e local de alimentação.
    Os avanços alcançados em torno desses ecossistemas foram impulsionados pelo Projeto Manguezais do Brasil, que é executado pelo ICMBio e conta com recursos do Global Environment Facility (GEF). "Com o projeto, é possível testar abordagens inovadoras de manejo em áreas protegidas, gerando resultados positivos que permitam a replicação das lições aprendidas para outras ações de conservação dos manguezais em outras regiões", destacou a coordenadora do projeto, Adriana leão.
    Saiba mais sobre o Projeto Manguezais do Brasil
    Ajude a conservar
    Para ser um aliado na conservação das áreas úmidas, cada pessoa pode adotar medidas simples como orientar amigos e familiares a respeito da importância desses ambientes e organizar uma limpeza nessas regiões, pois em meios urbanos, algumas áreas úmidas acabam se tornando depósito de lixo.
    Saiba como colaborar para a conservação das áreas úmidas


    sábado, 14 de fevereiro de 2015

    sábado, 7 de fevereiro de 2015

    Bioma e Ecossistema


       
    A diferença entre Bioma e Ecossistema é que este é um conjunto de elementos bióticos (plantas, animáis, bactérias, entre outros) e elementos abióticos (rochas, água, solo, vento, energia solar, entre outros), interrelacionados que atuam conjuntamente em um determinado espaço na superfície terrestre. Já os Biomas, nada mais são do que conjuntos de Ecossistemas semelhantes que atingiram um estágio de clímax (estabilidade). Por exemplo, segue abaixo a lista dos ecossistemas que compõe o Bioma Mata Atlântica:

    Floresta Ombrófila Densa
    Floresta Ombrófila Aberta
    Floresta Ombrófila Mista
    Floresta Estacional Decidual
    Floresta Estacional Semidecidual
    Mangues
    Restingas
        

    • BIOMAS
    O Brasil possui seis grandes biomas (conjunto de ecossistemas). Dentre eles, os biomas: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal.

    Os Biomas continentais brasileiros
    Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169


    • ECOSSISTEMAS
    Os Ecossistemas (elementos bióticos e abióticos interrelacionados) que compõe o Bioma Mata Atlântica:

    Ecossistema Floresta Ombrófila Densa
    Fonte: http://caminhandopelosuldobrasil.blogspot.com/2010/11/jornada-pelo-salto-dos-macacos-abril-de.html
     
     
    Ecossistema Floresta Ombrófila Aberta
     
     
     
    Ecossistema Floresta Ombrófila Mista
    Fonte: http://www.geolocation.ws/v/P/39991210/mar-de-araucrias/en
     
     
     
    Ecossistema Floresta Estacional Decidual
    Mata em Luzerna faz parte da Floresta Estacional Decidual, onde se encontra árvores que perdem as folhas no inverno, como o angico, a corticeira, o cedro e a farinha-seca
    Fonte: http://luzernaemblog1.blogspot.com/
     
     
     
    Ecossistema Floresta Estacional Semidecidual
    Fonte: http://www.panoramio.com/photo/2478622
     
     
     
    Ecossistema Mangues
    Fonte: http://wilsonsacramento.blogspot.com/2011_04_01_archive.html
     
     
     
    Ecossistema Restingas
    Fonte: http://www.panoramio.com/photo/55617524
     
     


    Leia mais: http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/biogeografia/bioma-e-ecossistema/
    Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br

    segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

    Áreas protegidas no Brasil
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    (Redirecionado de Áreas protegidas do Brasil)
    No Brasil não existe uma definição legal para áreas protegidas. Contudo, estas podem ser caracterizadas como espaços territorialmente demarcados cuja principal função é a conservação e/ou a preservação de recursos, naturais e/ou culturais, a elas associados.1 Vários instrumentos legais estão disponíveis para a sua criação.2

    Índice

    Definição de área protegida

    Como dito, não há uma definição para área protegida na legislação brasileira. Na definição da IUCN, apenas as Unidades de Conservação se encaixam. Adotando uma definição mais abrangente, de qualquer área que colabora com a conservação da natureza, podem ser consideradas áreas protegidas também outras áreas.

    Unidades de Conservação

    Unidades de Conservação (UCs) é como são denominadas as áreas naturais a serem protegidas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). O SNUC, amparado legalmente pela Lei Nº 9.985 de 18 de julho de 2000, fornece diretrizes e procedimentos oficiais às esferas governamentais federal, estadual e municipal e à iniciativa privada para a criação, a implantação e a gestão de UCs, sistematizando assim a conservação da natureza no Brasil.3
    Existem no SNUC 12 categorias complementares de UCs, separadas de acordo com seus objetivos de manejo e tipos de uso em dois grandes grupos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As categorias de unidades de proteção integral são as seguintes: estação ecológica, monumento natural, parque nacional, refúgio de vida silvestre e reserva biológica. Estas unidades têm como objetivo básico a preservação da natureza, sendo admitido o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei do SNUC.3
    As categorias de unidades de uso sustentável são as seguintes: área de proteção ambiental, área de relevante interesse ecológico, floresta nacional, reserva de desenvolvimento sustentável, reserva de fauna, reserva extrativista e reserva particular do patrimônio natural. Estas unidades objetivam a compatibilização do uso direto de parcela dos seus recursos naturais com a conservação da natureza, permitindo a exploração do ambiente, de maneira a preservar biodiversidade do local e os seus recursos renováveis.

    Terras Indígenas

    No Brasil, as áreas ocupadas por povos indígenas são legisladas pelo Estatuto do Índio (Lei nº 6001 de 19 de dezembro de 1973) e pela Constituição de 1988, da seguinte forma:
    • Terras indígenas, em sentido amplo (todas tratadas no Estatuto):
      • Terras de ocupação tradicional (ou terras indígenas num sentido estrito, tratadas também na Constituição;
      • Terras reservadas (com as modalidades reserva indígena, parque indígena, colônia agrícola indígena e território federal indígena);
      • Terras de domínio das comunidades indígenas.

    Territórios Quilombolas

    No Brasil, há mais de duas mil comunidades quilombolas4 . De acordo com certos critérios, uma comunidade quilombola pode ganhar reconhecimento oficial e o título de propriedade de suas terras. Tais terras tituladas são chamadas terras ou territórios quilombolas, e nelas podem viver uma ou mais comunidades quilombolas. De acordo com o Decreto Federal Nº 4.887 de 20 de novembro de 2003.

    Código Florestal de 1965

    O Código Florestal (Lei 4771/1965) define dois tipos de áreas protegidas em propriedades particulares:

    Outras áreas

    Há outras áreas que colaboram para a conservação da natureza, embora talvez não se enquadrem na definição de área protegida da IUCN. Algumas podem ser delimitadas ou protegidas por lei.
    As Florestas Públicas são as florestas brasileiras, naturais ou plantadas, que se encontram em áreas públicas. Entre elas, estão as florestas localizadas em Assentamentos Rurais Públicos, em áreas militares, em Terras Arrecadadas do Poder Público (da União, estados e municípios) e em terras devolutas. Também são consideradas Florestas Públicas as florestas das Unidades de Conservação e Terras Indígenas.5 6
    Já se propôs a criação de uma nova categoria de Unidade de Conservação, especial para terras sob responsabilidade das Forças Armadas.7
    Existem áreas vinculadas a ONGs, empresas privadas, empresas estatais da área de eletricidade, instituições de pesquisa e/ou ensino:
    • Reserva Ecológica do IBGE - RECOR
    • Estação Biológica da Boracéia, da USP
    • Museu Aberto do Descobrimento
    Há também áreas localizadas em propriedades privadas, mas que não contam com o reconhecimento legal que as RPPNs possuem. Exemplo:
    Antes da Lei do SNUC, de 2000, havia áreas protegidas criadas com base em legislações anteriores e que não pertenciam às categorias do SNUC (como as Reservas Ecológicas). Elas deveriam ser reavaliadas, no prazo de até dois anos, com o objetivo de definir em que categoria do SNUC se enquadrariam. Contudo, ainda existem algumas áreas protegidas não recategorizadas:
    • Reserva Ecológica da Juatinga

    Reconhecimento Internacional

    São como "selos" que as áreas protegidas podem receber.

    Referências


  • MEDEIROS, Rodrigo. A Proteção da Natureza: das Estratégias Internacionais e Nacionais às demandas Locais. Rio de Janeiro: UFRJ/PPG. 2003, 391p. Tese (Doutorado em Geografia).

  • MEDEIROS, Rodrigo. Evolução das tipologias e categorias de áreas protegidas no Brasil. Ambient. soc. [online]. 2006, vol.9, n.1 [cited 2011-11-20], pp. 41-64 . Available from: [1]. ISSN 1414-753X. [2].

  • LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000 Presidência da República - Casa Civil- Subchefia para Assuntos Jurídicos (18 de julho de 2000). Visitado em 01 de janeiro de 2012.

  • http://www.cpisp.org.br/comunidades/

  • http://www.sfb.gov.br/informacoes-florestais/cadastro-nacional-de-florestas-publicas/como-e-feito-o-cadastro-das-florestas-publicas

  • http://www.mma.gov.br/port/conama/reuniao/dir894/Palest_SFB_Tasso.pdf

  • Ver também